SOBRE TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE
Na clínica é comum se perceber o Paranóide, o Esquizóide, o Histriônico, o Obsessivo, o Ansioso, e o Dependente como linhas subjetivas misturadas entre si, e que adquirem relevância em contextos específicos. Nestes casos a psiquiatria não dispõe de métodos ou exames de laboratório que “comprovem” a existência de uma patologia médica. Se esta não é identificada, impossível se falar em etiologia, tratamento e epidemiologia. No entanto, alterações de conduta tornam dois tipos relevantes . São eles: o Emocionalmente Instável, sub-dividido em Impulsivo (Explosivo) e Borderline e o Anti-social.
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Antonio Moura - do livro Trair a psiquiatria
Discutir termos políticos não é semelhante a discutir termos diagnósticos. Em política, ou é, ou não é, com a mudança desse quadro sendo verificada apenas quando há mudança de situação de fato. Não se trata de dualismo. É questão de POSICIONAMENTO. Tem gente que fica em cima do muro... Pois bem. Quanto aos diagnósticos, o "ser" somente tem relação, comunicação, com atos que o requeiram. Isso equivale a dizer que todo diagnóstico é diagnóstico-essência. Discutir diagnóstico-função é remeter à política. Nesse caso, o que compõe o diagnósticos dos T. de Personalidade é o conceito científico de "personalidade". Tudo depende disso e passa por isso. Porém, em termos funcionais, isto é, diagnóstico-função, o Emocionalmente Instável é sintoma de várias outras patologias, o que implica muito mais em diferenças de grau do que em diferenças diagnósticas. Sendo assim, diagnóstico-essência e diagnóstico-função estão sempre relacionados.
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