quinta-feira, 12 de abril de 2012

SOBRE  TRANSTORNOS  DA  PERSONALIDADE

Na clínica  é comum  se  perceber  o Paranóide, o Esquizóide, o Histriônico, o Obsessivo, o Ansioso, e  o Dependente como linhas subjetivas misturadas  entre si, e que adquirem relevância em contextos específicos.  Nestes casos  a   psiquiatria   não   dispõe   de métodos  ou exames de laboratório   que  “comprovem” a existência de uma patologia médica. Se esta  não é identificada,    impossível  se   falar  em etiologia, tratamento e epidemiologia. No entanto,  alterações   de  conduta     tornam   dois    tipos   relevantes .  São eles:  o   Emocionalmente Instável,  sub-dividido em Impulsivo  (Explosivo)  e Borderline   e   o  Anti-social.  
(...)
Antonio Moura - do livro Trair a psiquiatria

Um comentário:

  1. Discutir termos políticos não é semelhante a discutir termos diagnósticos. Em política, ou é, ou não é, com a mudança desse quadro sendo verificada apenas quando há mudança de situação de fato. Não se trata de dualismo. É questão de POSICIONAMENTO. Tem gente que fica em cima do muro... Pois bem. Quanto aos diagnósticos, o "ser" somente tem relação, comunicação, com atos que o requeiram. Isso equivale a dizer que todo diagnóstico é diagnóstico-essência. Discutir diagnóstico-função é remeter à política. Nesse caso, o que compõe o diagnósticos dos T. de Personalidade é o conceito científico de "personalidade". Tudo depende disso e passa por isso. Porém, em termos funcionais, isto é, diagnóstico-função, o Emocionalmente Instável é sintoma de várias outras patologias, o que implica muito mais em diferenças de grau do que em diferenças diagnósticas. Sendo assim, diagnóstico-essência e diagnóstico-função estão sempre relacionados.

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