(...)(...)Propomos, então, avaliar o “pensar” ao invés do pensamento; este, um depósito de sanções conceituais dualísticas, seja como o puro espírito, seja como secreção oriunda de um cérebro apassivado. Nem uma coisa nem outra, o pensamento é o fluxo dos devires que traça suas linhas tortuosas na busca de expressões do mundo. Uma clínica voltada apenas à visibilidade das coisas não mostra isso. Ademais, fabrica outro corpo e o chama de organismo. Onde estaria o pensamento? Nas alturas do espírito? Na “outra cena” ? Ele é o que viaja, ainda que possa estar no mesmo lugar. Seus vôos têm a marca do invisível e da velocidade.
(...)
A.M.
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