sexta-feira, 22 de junho de 2012

(...)(...)Propomos, então,  avaliar  o “pensar” ao invés  do pensamento;  este, um   depósito  de  sanções  conceituais  dualísticas, seja  como   o puro espírito,   seja  como secreção oriunda  de um cérebro apassivado. Nem uma coisa nem outra, o pensamento é  o fluxo dos devires que  traça suas linhas tortuosas na busca  de  expressões do mundo.  Uma clínica  voltada apenas  à visibilidade das  coisas  não mostra  isso. Ademais, fabrica outro  corpo e o chama de  organismo. Onde  estaria  o pensamento? Nas  alturas  do espírito? Na “outra cena” ? Ele  é o que  viaja, ainda  que possa  estar  no mesmo  lugar. Seus  vôos têm a marca  do invisível e  da velocidade. 
(...)
A.M. 

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