segunda-feira, 18 de junho de 2012

VENENO


Um comentário:

  1. Falemos então da subjetividade como duas alas: a ala da manutenção e da subversão. A subjetividade tem força, mas resvala, no jogo de forças, dentro dos limites institucionais, e se perde. Por exemplo, quando trago essa "proposta" - refiro-me à proposta de não trabalhar com a subjetividade -, eu enfrento limites institucionais claros: a Forma-Academia, o que o Deleuze disse sobre subjetividade, o papel de professor, o papel de aluno e muitas outras coisas. Em outras palavras, eu não falo DA SUBJETIVIDADE, posto que não falo de LUGAR ALGUM. Por isso que eu disse: "não serei ouvido." Não é nada de baixa autoestima ou qualquer fator pessoal. Na verdade, estou embasado e bem embasado, mas não referendo minha opinião no autor, porque parto de como o autor me afeta. Da mesma forma, esse autor que me embasei disse um dia á polícia: "Entrem e façam o que vocês vieram fazer." O que vocês fariam se um exército armado entrasse à porta da sua casa? Ofereceriam resistência? Precisamos ser corajosos, mas não menos inteligentes. Enfrentar o exército seria a mais plena burrice. Então, falo o que penso, a partir do que me afeta, sou levado pelos afetos, mas não quero convencer ninguém de que estou certo ou errado, pois sei que o que faz o certo ou o errado é a subjetividade, através de uma instituição, ainda que abstrata, que a cria.

    ResponderExcluir