domingo, 24 de junho de 2012

QUEM SOFRE?

(...) (...)Problematizando  tais sofrimentos teríamos:  que  afetos  compõem o    sofrimento do  psicótico? Qual a “natureza”  de  tal sofrimento? A família  (e  a sociedade)  sofrem   pelo paciente  ou sofrem  por  si mesmas?   O    psicótico  vive  sob    um estigma. Ou seja, sendo ele  próprio    um  estigma,     carrega   sobre   si a  instituição   da   doença mental   e  o que  lhe é  imanente:  a  vontade   de   controlar.  Assim, a   psiquiatria   é atravessada por um  objetivo  maior e inconfessável:  controlar,  extinguindo, se possível,  o  sintoma  dos  que  são diagnosticados  como  doentes. Numa  sociedade  de controle como  a  do  século  XXI,   este ato  se  inscreve  em modos  de subjetivação apassivados. 
(...)
A.M

Um comentário:

  1. Existe o pensamento e existe o pensar. O pensamento é uma formação sempre estimulada pelo pensar. O pensar nunca pára. Todavia, é preciso que haja pensamento. E, tudo começa com O PROBLEMA. O PROBLEMA aparece de FORA, é um ACONTECIMENTO. Por exemplo, durante determinado tempo fui a favor da subjetividade, mas, com novos problemas, mudei. E espero estar sempre mudando. O problema é que tem gente que não muda nunca e distorce completamente o propósito do problema. Ao invés de se sentirem provocados, buscam a ânsia de controle, por intermédio do comodismo.

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