QUEM SOFRE?
(...) (...)Problematizando tais sofrimentos teríamos: que afetos compõem o sofrimento do psicótico? Qual a “natureza” de tal sofrimento? A família (e a sociedade) sofrem pelo paciente ou sofrem por si mesmas? O psicótico vive sob um estigma. Ou seja, sendo ele próprio um estigma, carrega sobre si a instituição da doença mental e o que lhe é imanente: a vontade de controlar. Assim, a psiquiatria é atravessada por um objetivo maior e inconfessável: controlar, extinguindo, se possível, o sintoma dos que são diagnosticados como doentes. Numa sociedade de controle como a do século XXI, este ato se inscreve em modos de subjetivação apassivados.
(...)
A.M.
Existe o pensamento e existe o pensar. O pensamento é uma formação sempre estimulada pelo pensar. O pensar nunca pára. Todavia, é preciso que haja pensamento. E, tudo começa com O PROBLEMA. O PROBLEMA aparece de FORA, é um ACONTECIMENTO. Por exemplo, durante determinado tempo fui a favor da subjetividade, mas, com novos problemas, mudei. E espero estar sempre mudando. O problema é que tem gente que não muda nunca e distorce completamente o propósito do problema. Ao invés de se sentirem provocados, buscam a ânsia de controle, por intermédio do comodismo.
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