Este blog busca problematizar a Realidade mediante a expressão de linhas múltiplas e signos dispersos.
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Não há um conceito de "personalidade" em psiquiatria. Então, fica difícil, senão impossível, falar em "transtorno de personalidade"... em psicopatologia.
Deleuze agradece a ampliação de autores. Se tivesse mais tempo, retornaria a Jung. Não que eu queira virar um "junguiano". Nada disso. A diferença entre os afetos e a Academia é justamente essa: além da liberdade, associar-se aos autores decisivamente. Isto é, não assumir a Forma-autor. O que me afeta em Jung, por exemplo, é a importância que ele dá ao mito. Estou sentindo necessidade do mito novamente. É que o mito diz tudo sem nada dizer, assume formas que se molda à própria conexão. Não é como na ciência: uma forma pronta, um circuito isolado e fechado, uma explicação racional. O mito faz parte do vivido. No paciente, isso fica muito claro. Não queira comparar um trabalho de Nise Da Silveira, por exemplo, com o efeito da medicação psiquiátrica. Como foi muito bem dito no blog, a atuação da ciência, pela via psiquiátrica, produz um circuito fechado - o paciente que toma a medicação e a medicação que assume a identidade do paciente, ratificada pelo diagnóstico.
Deleuze agradece a ampliação de autores. Se tivesse mais tempo, retornaria a Jung. Não que eu queira virar um "junguiano". Nada disso. A diferença entre os afetos e a Academia é justamente essa: além da liberdade, associar-se aos autores decisivamente. Isto é, não assumir a Forma-autor. O que me afeta em Jung, por exemplo, é a importância que ele dá ao mito. Estou sentindo necessidade do mito novamente. É que o mito diz tudo sem nada dizer, assume formas que se molda à própria conexão. Não é como na ciência: uma forma pronta, um circuito isolado e fechado, uma explicação racional. O mito faz parte do vivido. No paciente, isso fica muito claro. Não queira comparar um trabalho de Nise Da Silveira, por exemplo, com o efeito da medicação psiquiátrica. Como foi muito bem dito no blog, a atuação da ciência, pela via psiquiátrica, produz um circuito fechado - o paciente que toma a medicação e a medicação que assume a identidade do paciente, ratificada pelo diagnóstico.
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