DA ROSTIFICAÇÃO DO MUNDO
(...) (...) O significante é sempre rostificado. A rostidade reina materialmente sobre todo esse conjunto de significância e de interpretações (os psicólogos escreveram bastante acerca das relações do bebê com o rosto da mãe; os sociólogos, acerca do papel do rosto nos mass-media ou na publicidade). O deus-déspota nunca escondeu seu rosto, ao contrário: criou para si um e mesmo vários. A máscara não esconde o rosto, ela o é. O sacerdote manipula o rosto de deus.Tudo é público no rosto do déspota, e tudo que é público o é pelo rosto. A mentira, a trapaça pertencem fundamentalmente ao regime significante, mas não o segredo.
(...)
G. Deleuze e F. Guattari - do livro Mil platôs
http://www.youtube.com/watch?v=9hiZaOFbgrE
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