A RIMA INCRIMINA
(...) (...) deve ter sido às 4 e meia da tarde. a campanhia da porta tocou. era Dan. como sempre, toda vez que eu andava sentindo náuseas ou precisava dormir. Dan, uma espécie de comuna intelectual que dirigia um laboratório de poesia e entendia de música clássica, tinha um fiapo de barba e a todo instante queria bancar o espirituoso, quando não passava de um chato de galochas e, pior do que isso - escrevia versos com rima.
(...)
C. Bukowski - do livro Fabulário geral do delírio cotidiano
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