MULTIPLICIDADES NA CLÍNICA
(...) (...) Então, o nosso Contexto é tudo que implica ser atual. Nada abstrato; pelo contrário: o Concreto se expressa no corpo que se arrasta, vacila, bem como se ergue, flutua e dança. Não consideramos uma ordem serial de vetores etiológicos que caberiam numa lógica dura para “explicar”o quadro psicopatológico ou até o diagnóstico nosológico. Ao contrário, a própria etiologia é uma multiplicidade como no caso das síndromes orgânicas acima de qualquer suspeita (lesões cerebrais demonstráveis). É possível trabalhar num campo de possibilidades existenciais que emerge de cada contato. Isso precisa ser inventado. Pensar é criar também do lado de quem cuida e não se restringe ao imperialismo da técnica. O devir-pensamento, como todo devir, funciona em bloco, como uma “liga”entre partes dispersas e heterogêneas da subjetividade; não para juntá-las numa totalidade, mas para torná-las consistentes em si mesmas.
(...)
A.M.
Enquanto isso, numa ilha distante...
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=1r7kkSOCQZE