Vamos falar a real, cá entre nós, sem delirar um pouquinho. Vocês conseguem perceber a sutileza desse vídeo do Leo Jaime? http://www.youtube.com/watch?v=o1HRHCCzS4I. Há vários símbolos. Primeiro, ele entra após a saída de uma Banda do Kiko Zambianchi. Entra ele e o violão. Perceba como ele entra. É o estilo dele. Sempre foi. Dizem que ANOS 80 é a "década perdida". Antes "perdida" do que "morta", do que a "anti-produção" em si mesma. Ele não se justifica, não entra para se defender de nada, não se escusa por meio de instituições, não promove um discurso e serve contra o discurso que promove. Sem ambiguidades. Ele apenas ENTRA, ENFIA O NEGÓCIO NO BURACO e começa a tocar. Você percebe que não se trata de uma grande artista, mas é um ARTISTA. Repetindo, porque ficou bonito e profundo: VOCÊS PERCEBEM QUE NÃO É UM GRANDE ARTISTA, MAS É UM ARTISTA. Chega com um arranjo "simplérrimo" (para usar uma linguagem dos anos 80 ou, simplesmente, PORRETA. Senta num banquinho de BOSSA NOVA, apesar de não tocar BOSSA NOVA. Entra bonito com uma voz interpretativa de uma melancolia engraçada, como se o humor vencesse a melancolia; e não o contrário, não esse discurso da MESMICE, da CITAÇÃO, da JUSTIFICAÇÃO das coisas. As coisas são como são e eu funciono assim porque não sou uma pessoa, e sim porque as máquinas me colocam na engrenagem dessa forma. Sem culpa. Léo Jaime. Um achado. E, quando você menos espera, ele engata uma linda música que Marina (ah, linda Marina, até no nome... se não fosse lésbica... meu Deus... que mulher!) canta muito bem. Perceba o toque que ele dá na música, a atitude, as batidas do violão. Não é um rebuscamento de João Bosco - que é brilhante, por sinal. É apenas a aproximação de que qualquer um pode resistir. O que adianta postar "resistir, resistir" se dois dias depois me aparece uma postagem "desistir, desistir"?
Vamos falar a real, cá entre nós, sem delirar um pouquinho. Vocês conseguem perceber a sutileza desse vídeo do Leo Jaime? http://www.youtube.com/watch?v=o1HRHCCzS4I. Há vários símbolos. Primeiro, ele entra após a saída de uma Banda do Kiko Zambianchi. Entra ele e o violão. Perceba como ele entra. É o estilo dele. Sempre foi. Dizem que ANOS 80 é a "década perdida". Antes "perdida" do que "morta", do que a "anti-produção" em si mesma. Ele não se justifica, não entra para se defender de nada, não se escusa por meio de instituições, não promove um discurso e serve contra o discurso que promove. Sem ambiguidades. Ele apenas ENTRA, ENFIA O NEGÓCIO NO BURACO e começa a tocar. Você percebe que não se trata de uma grande artista, mas é um ARTISTA. Repetindo, porque ficou bonito e profundo: VOCÊS PERCEBEM QUE NÃO É UM GRANDE ARTISTA, MAS É UM ARTISTA. Chega com um arranjo "simplérrimo" (para usar uma linguagem dos anos 80 ou, simplesmente, PORRETA. Senta num banquinho de BOSSA NOVA, apesar de não tocar BOSSA NOVA. Entra bonito com uma voz interpretativa de uma melancolia engraçada, como se o humor vencesse a melancolia; e não o contrário, não esse discurso da MESMICE, da CITAÇÃO, da JUSTIFICAÇÃO das coisas. As coisas são como são e eu funciono assim porque não sou uma pessoa, e sim porque as máquinas me colocam na engrenagem dessa forma. Sem culpa. Léo Jaime. Um achado. E, quando você menos espera, ele engata uma linda música que Marina (ah, linda Marina, até no nome... se não fosse lésbica... meu Deus... que mulher!) canta muito bem. Perceba o toque que ele dá na música, a atitude, as batidas do violão. Não é um rebuscamento de João Bosco - que é brilhante, por sinal. É apenas a aproximação de que qualquer um pode resistir. O que adianta postar "resistir, resistir" se dois dias depois me aparece uma postagem "desistir, desistir"?
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