quinta-feira, 26 de julho de 2012

PRODUÇÃO-CONSUMO DA CLÍNICA

 (...) (...) A  forma-Saúde e por extensão, a  Saúde Mental,  secretam produtos que  compõem a subjetividade e se materializam na clínica. Ou melhor, na psiquiatria clínica. Há até pacientes   que  chegam  com um   diagnóstico  firmado por  eles  próprios. Desse modo,  antes da vivência da  queixa, o diagnóstico torna-se uma identidade. Produção de consumo. Ao mesmo tempo, a miséria social (não só econômica) se alimenta de reflexões sobre o dito comportamento patológico.  Pesquise, por exemplo, distúrbios do humor. Ou sobre o pânico diante da violência urbana. Qualquer  coisa. A forma-saúde mental  é invisível, mas  o técnico exibe a sua  marca  no mercado dos   especialismos.
(...)
A.M. 

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