segunda-feira, 30 de julho de 2012

TRATAR A EXISTÊNCIA?

(...) (...) Desde 1952   nos  acostumamos a ver o paciente mental sob  o   efeito de algum remédio químico. Este  se  tornou peça indispensável, não só  para o tratamento, mas na constituição de uma "subjetividade enferma". Na década de 90 os fármacos avançam e substituem a psicopatologia.Torna-se um hábito ver o paciente mental como  expressão-efeito  da química.  A indústria  produz o pensar medicamentoso como  campo por excelência  do desejo. O objetivo  maior é o de  manejar os sintomas. Como tudo é sintoma, ou passou a sê-lo, incluindo  o paciente,  o objetivo  de  passar  remédio  tornou-se o de excluir  o pensamento e a  existência.
(...)
A.M.

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