DEVIR-PENSAMENTO
(...) (...) Devir-pensamento é seguir e construir linhas de criação de si mesmo em meio às padronizações e formalizações da razão técnica. Desse modo, os pensamentos “alterados” serão tributários de um universo de sentido só captável por métodos fora do alcance da visão biomédica. O obsessivo vive e se “alimenta” de um universo (ou um plano) que coexiste com a sua “doença”. O mesmo ocorre com o maníaco, o depressivo, etc. Qual é esse universo? Onde está? Como funciona? Não há um, mas vários universos em lugares distintos, a depender das forças que compõem o Contexto onde o paciente se insere. Se este se acha envolvido pela crosta das subjetivações psi (psiquiatria e cia), nada a fazer senão observar, intuir, ouvir, captar, capturar, perceber, conectar, implicar-se no fluxo dos devires.
(...)
A.M.
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