quarta-feira, 25 de julho de 2012

DEVIR-PENSAMENTO

(...) (...) Devir-pensamento é seguir e construir linhas de criação de si mesmo  em meio às  padronizações e formalizações da razão técnica. Desse  modo, os pensamentos “alterados”   serão  tributários de um universo de sentido só captável por métodos fora do alcance da  visão biomédica. O obsessivo vive e se  “alimenta” de  um universo (ou um plano) que  coexiste  com a sua “doença”. O mesmo ocorre com  o maníaco, o  depressivo, etc. Qual é  esse  universo? Onde  está? Como funciona? Não  há  um, mas  vários  universos em lugares distintos, a depender das  forças que  compõem o Contexto onde  o paciente se insere. Se este se acha  envolvido pela crosta das  subjetivações psi (psiquiatria e cia), nada a fazer senão observar, intuir, ouvir, captar, capturar, perceber, conectar, implicar-se no fluxo dos devires. 
(...)
A.M.

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