terça-feira, 17 de julho de 2012

OUTRAS LINHAS

(...) (...) O paciente é "vestido"  pela moral (o eu-consciência) e pela química (o cérebro). Passa a ser   um produto-organismo disponível para ser tratado, consertado, adaptado, normalizado. É o   trabalho do psiquiatra na linha de frente. Há,  porém,  outras  linhas  que  chamamos de devires. Elas não fabricam o paciente, mas as condições para alguém deixar de ser paciente. Tal perspectiva inclui o psiquiatra  imerso em  outra   concepção de  doença. 
(...) 
A.M.

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