COMBATE
A situação é desfavorável. Na academia, os doutos idolatram conclusões de pesquisas . Elas costumam ser anódinas. Ainda assim, como metodologias, técnicas, regras da ABNT, acabam como a glace do aparelho universitário. Glória. Quase todos se dão bem. Questão de contratos, micro-políticas, influências, esquemas partidários (ou não), enfim, pesquisas provando o que de antemão se sabia. A realidade é A realidade. Festival de redundâncias. E o combate? Para quem acha que estamos no melhor dos mundos possíveis, não há. Tudo é morno . A psiquiatria comparece com sua flor genética ornamentando ambientes assépticos.Mas há outros lados. Neles o combate se dá nas sombras do diagnóstico.Talvez criar condições de vida para os diagnosticados, fabricar o contra-diagnóstico como ferramenta conceitual. Ora, se o diagnóstico é a parte teórica, buscando conhecer o que se passa, isso pode ter linhas de escape do sistema CID. Mais uma vez, a resposta será construída no Encontro com o paciente. É um combate sem inimigo pois este não tem cara. A psiquiatria é tão apenas uma frente abstrata que se reproduz em outras frentes. Nada contra o psiquiatra. Daí, o diagnóstico, como lugar do idiota pensante, merece ser recriado.
(...)
A.M.
Psicólogos ignoram a economia. Falam de economia da libido. Decodificam o extra-psicologia para A Psicologia. São autorreferenciados. Tudo passa onde nada passa. Exército de humanismo que ignoram a linguagem do oprimido: "Fale melhor! Seja mais assertivo e menos agressivo!" E o oprimido só sabe falar nesse tom: http://www.youtube.com/watch?v=ZwSm0rOXpOQ . A grande pergunta é: "Haveria mesmo outro tom para falar?"
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