sábado, 9 de junho de 2012


COMBATE

A situação  é desfavorável. Na academia, os  doutos  idolatram   conclusões de pesquisas . Elas costumam ser   anódinas. Ainda assim, como metodologias,   técnicas,  regras  da  ABNT,  acabam  como  a   glace   do aparelho universitário. Glória. Quase  todos  se dão  bem. Questão de contratos, micro-políticas, influências, esquemas  partidários (ou não), enfim,  pesquisas provando o que  de antemão  se sabia. A realidade é  A realidade. Festival de redundâncias.  E o combate? Para quem acha  que  estamos no melhor  dos  mundos possíveis, não  há. Tudo é  morno . A psiquiatria comparece com sua flor  genética  ornamentando ambientes assépticos.Mas   há  outros  lados. Neles  o combate se dá   nas  sombras  do diagnóstico.Talvez  criar condições de vida  para  os  diagnosticados, fabricar  o contra-diagnóstico como ferramenta conceitual. Ora, se o  diagnóstico é a parte  teórica, buscando   conhecer o que  se passa, isso pode ter linhas de  escape do sistema CID.  Mais uma  vez, a resposta será  construída   no Encontro  com o paciente. É um combate sem  inimigo  pois  este não tem  cara. A psiquiatria é tão apenas  uma frente abstrata  que  se reproduz  em outras  frentes. Nada contra  o psiquiatra. Daí, o diagnóstico, como lugar  do idiota  pensante, merece  ser  recriado.
(...)
A.M.

Um comentário:

  1. Psicólogos ignoram a economia. Falam de economia da libido. Decodificam o extra-psicologia para A Psicologia. São autorreferenciados. Tudo passa onde nada passa. Exército de humanismo que ignoram a linguagem do oprimido: "Fale melhor! Seja mais assertivo e menos agressivo!" E o oprimido só sabe falar nesse tom: http://www.youtube.com/watch?v=ZwSm0rOXpOQ . A grande pergunta é: "Haveria mesmo outro tom para falar?"

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