FÁRMACOS À MÃO CHEIA
(...) (...)O prazer do médico pela melhora do paciente tem uma conexão íntima com o “passar remédio". Talvez seja uma obviedade dizer, mas na psiquiatria esse ato se reveste de um poder sobre a existência e/ou conduta social de alguém. Fazer uma prescrição é influir diretamente num organismo doente que precisa ser adaptado ao convívio social. A crença é a de se estar promovendo uma vida, portanto, criando. Não se percebe o engano embutido; o paciente não é redutível a um organismo visível, sob pena de engessá-lo no circuito das respostas prontas.
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A.M.
"Disseram que sou ressentido com a Psicologia, ou que eu a estava largando, por estar fazendo Direito. O tempo dará a resposta a essas declarações, quando houver benefícios aos psicólogos. Afinal, o herói é aquele que sai e depois volta, de outra patente." (I. N.)
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