terça-feira, 3 de julho de 2012

OUTRAS  REALIDADES

(...) (...) Propomos um descentramento  radical   em relação  à  medicina psiquiátrica. Desse  modo,    a  “loucura”  torna-se  um  objeto de pesquisa  exatamente   porque  ela  não  é  um objeto  médico,    não faz  parte  do universo  médico.  Começamos  por  defini-la   em meio a  todas as  dificuldades práticas  e epistemológicas   em torno. 
(...)
A.M.

3 comentários:

  1. Apaguei o comentário anterior porque lembrei que era melhor "pegar leve". Fluoxetina spray. Lembrei do Deleuze, quando fala das "verdades baixas" e poderia estar incorrendo em expor uma "verdade", mas "baixa". Falava da intuição como método, texto cabal para minha perspectiva de trabalho, para a minha existência de uma maneira geral. Deleuze escreveu tanto, tanto, mas essas 19 páginas serviram de foco para mim, uma questão perceptual, uma subtração de tudo o que não interessa. No documentário que apaguei, falava de como o "machismo" incorre no segundo equívoco, trocando diferenças de natureza por diferenças de grau. Nesse sentido, o homem tinha sua potência de agir aumentada e a mulher, diminuída. Mas eu era bem mais específico. Daí, apaguei.

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  2. O silêncio tem um poder maior do que música: http://www.youtube.com/watch?v=X2H65mHd9Vk . Sócrates deveria ter ficado em silêncio, e não ter tomado cicuta. Ao tomar cicuta, ele foi o maior precursor do cristianismo, pois "forçou a barra" da razão. Ela aparece para culpabilizar àqueles que não se enquadram no juízo do bom ou do mau, do verdadeiro ou do falso. Cristo, ao contrário, era totalmente anti-cristão.

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  3. O silêncio, dentro da intuição como método, funciona ao mesmo tempo como afetividade, foco perceptual e interesse, além de funcionar como memória-contração. O silêncio fala. Fala ao machismo, ao anarquismo, à psicanálise, a qualquer instituição. E fala pela supressão da própria instituição em você mesmo, é a anti-instituição, a contra-corrente da subjetividade.

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