ÉTICA DA CLÍNICA
(....) (...) A ética está presente como algo a se fazer, algo se fazendo no cotidiano do trabalho. Isso discrepa de uma visão idealista. A ética está no centro da clínica, portanto, nos problemas relacionados à assistência ao paciente. Sob a égide do tecnicismo contemporâneo, costuma desaparecer, ou parecer “ sumir” (não é costume se fazer a pergunta: qual ética?) na medida em que a técnica se impõe como o acesso mais direto e objetivo (dir-se-ia pragmático) ao paciente. O progresso da psicofarmacologia fez por acentuar esse estado de coisas. As respostas terapêuticas imediatas e voltadas à uma adaptação social bem sucedida fizeram da “técnica pura”o móvel do trabalho de pesquisa regido pela neurociência. Esse é um ideal caro à psiquiatria atual.
(...)
A.M.
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