quinta-feira, 7 de junho de 2012

LOUCURA NÃO MÉDICA

(...) (...)A psiquiatria, munida dos  fármacos,  realiza um empreendimento  reducionista e mortífero.  O alvo  é o delírio  como sintoma. No entanto, se  riscarmos os  limites, o Encontro dar-se-á  com elementos que extravazam o quadro da clínica  psicopatológica, o que torna  possível  a  produção de uma  clínica  voltada aos problemas  reais do cotidiano. Neste  sentido, encontrar  é  ir ao  não-patológico até então misturado ao patológico. Desejar é encontrar na medida  em que o desejo produz o  real, realidade, realidades e não  fantasmas. Assim, ir além da  clínica  é não se aprisionar  aos  fantasmas que pululam nas categorias do pensamento  da  representação. Este é o modelo do pensamento da psiquiatria e dos  saberes  que  lhe  servem  de  apoio  teórico, operacional (técnico) e político.
(...)
A.M.

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